domingo, 17 de agosto de 2008

O Desassossego

Adoro o pobre Bernardo Soares e seu quotidiano.
O Livro do Desassossego é um livro pensante. Alguém escrevendo à medida que pensa.

Pessoa. Sempre presente. Sempre um presente. Dos deuses.

Sempre me arrependo de perdoar. A verdade é que nunca perdôo e acabo com essa sensação de ter feito o que não queria. Eu nem sei onde vou parar assim. Onde vamos parar. Se vamos parar. E, lá fora, um lindo dia de inverno tropical - céu totalmente azul, brisa morna, cupins no crepúsculo. Ninguém proíbe a melancolia num dia como este?

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